Meio ambiente: Bancos terão prazo para incluir mudança climática em gerenciamento de risco

O Banco Central publicou, nesta quarta-feira (15/9), uma série de medidas para boas práticas ambientais, sociais e de governança para instituições financeiras. Entre elas, a inclusão de mudanças climáticas no planejamento do gerenciamento de riscos das instituições financeiras a partir de julho de 2022.

Será obrigatório que os bancos incorporem potenciais perdas com choques climáticos no cálculo de riscos. A medida vai impactar setores como a análise para concessão de crédito. O texto cita condições climáticas extremas como seca, inundação, enchente, tempestade, ciclone, geada e incêndio florestal. 

Pensando no rápido aquecimento global, o BC também pontua alterações ambientais permanentes, como aumento do nível do mar e escassez de recursos naturais. Os bancos devem monitorar os eventos ambientais e criar iniciativas de prevenção, incluindo essas questões na simulação do pior cenário econômico e como o sistema financeiro se comportaria.

As medidas exigem mais capital das instituições para fazer frente aos riscos. A inclusão de questões sociais e ambientais no cálculo de riscos já eram necessárias, mas os bancos não eram obrigados a mensurar mudanças climáticas especificamente.

O BC passa por mudanças em processos internos. A instituição monetária quer reduzir o impacto ambiental da produção e distribuição de papel-moeda. A partir desta quarta-feira, eles passam a publicar um relatório anual de riscos socioambientais para prestação de contas.


Cliente Arko fica sabendo primeiro

Postagens relacionadas

Lula sanciona reoneração da folha de pagamentos

Mercado financeiro eleva projeção de inflação e ajusta PIB para 2024

Brasil e China: país asiático é o maior importador de produtos do agro brasileiro

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais