Na abertura da primeira reunião do ministério, realizada na manhã desta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou que o governo tem tarefa “árdua”, mas “nobre”, pela frente.
O presidente pregou boa relação com o Congresso e união entre os ministros, para acabar com as “brigas familiares”. Também cobrou respeito ao meio ambiente, às leis e à Constituição.
O encontro, que começou pela manhã, deve avançar pela tarde. No discurso, Lula disse que não deixará ministros “no meio da estrada”, mas quem fizer algo “errado” será convidado a deixar o governo. Para o presidente a relação que pretende manter com o Congresso será “a mais importante” que já teve.
Para ele, não é Arthur Lira que “precisa” do governo, mas o governo que precisa do Legislativo. Afirmou também que não vale “cidadão bandido” achar que pode desrespeitar a Constituição e reafirmou o objetivo de “de entregar o país melhor”. “A gente vai ter que entregar este país melhor”, disse Lula. Disse respeitar as indicações políticas que levaram os ministros ao governo.
Novo número de ministérios
O governo Lula ampliou o número de ministérios de 22 para 37 sem criar cargos adicionais. A medida tem gerado dificuldades em acomodar aliados políticos, segundo o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Além disso, especialistas dentificaram algumas inadequações, como o “desaparecimento” das vagas antes destinadas à equipe de Seguro de Crédito no antigo Ministério da Economia.