A Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) notificou o Ministro do Trabalho e Previdência para anunciar a realização da Mobilização Nacional de Advertência pela Valorização da Perícia Médica Federal, nesta terça e quarta-feira (8 e 9). A previsão é que 50 mil pessoas deixem de ser atendidas em todo o país, o que resultará no atraso do pagamento do benefício.
A categoria pede a fixação do número máximo de 12 atendimentos presenciais como meta diária; a recomposição salarial relativa às perdas inflacionárias de 2019 a 2022 (19,99%) e a promoção imediata de concurso público para a recomposição dos quadros da Carreira, cuja defasagem, de acordo com o sindicato, chega a 3 mil servidores. As exigências da categoria foram encaminhadas ao ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, na última quinta-feira (3).
A ANMP se reuniu com o ministro em agosto do ano passado e diz não ter as suas demandas atendidas. “Apesar das promessas feitas pelo Ministro de Estado, nenhuma ação foi tomada pela autoridade máxima do órgão e a situação caótica que assolava a categoria não apenas se manteve, como foi profundamente agravada”, conforme ofício enviado ao ministro.
Na última paralisação, realizada em 31 de janeiro, 25 mil perícias deixaram de ser realizadas. Com 2 dias parados, a expectativa é que sejam atingidos 50 mil atendimentos nesta semana. Aqueles que não forem atendidos devido à paralisação das atividades devem ter a perícia remarcada pelo próprio INSS e estará disponível para consulta a partir das 13h do dia seguinte ao cancelamento, no site ou aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.