Ex-ministro Anderson Torres foi preso pela manhã e levado para batalhão da PM no Guará

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, durante entrevista coletiva sobre a Operação Eleições 2022 no segundo turno.

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, desembarcou por volta de 7h30 da manhã deste sábado no Aeroporto Internacional de Brasília (JK), procedente de Miami, nos Estados Unidos, e foi preso pela Polícia Federal, conforme determinação do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Anderson Torres é primeiro integrante do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro preso em consequência dos atos de vandalismo ocorridos no domingo passado (8), que atingiram o Palácio do Planalto, o Congresso e o prédio do STF.

Ele embarcou na noite de ontem, sexta-feira, em Miami sem usar o sobrenome Torres. Após desembarque e a prisão, o ex-ministro foi levado paras o 4º Batalhão da Polícia Militar localizado na cidade satélite do Guará.

Anderson Torres tinha reassumido o comando da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, de onde tinha saído para ocupar o Ministério da Justiça em 30 de março de 2021.

Após retornar à Secretaria de Segurança no dia 2 deste mês, ele viajou de férias para os EUA cinco dias depois. Não estava presente durante o ataque terrorista os prédios dos três Poderes em Brasília e, por isso, foi exonerado do cargo pelo governador afastado Ibaneis Rocha.

Ele não estava no Brasil quando bolsonaristas atacaram e depredaram os prédios do STF, Congresso e Palácio do Planalto. Natural de Brasília ele é delegado da Polícia Federal desde 2003. Coordenou investigações voltadas ao combate ao crime organizado na Superintendência da Polícia Federal, em Roraima, entre 2003 e 2005, tendo atuado em operações na reserva indígena Raposa Serra do Sol. Em abril de 2021, Anderson Torres filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL) e foi designado como presidente do diretório do partido no Distrito Federal.

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