O recesso parlamentar teve início no último sábado (17), mas a CPI da Pandemia não pretende parar. O objetivo do colegiado para o período é analisar mais de 2 mil documentos que foi coletada pela comissão ao longo de quase três meses de atividade.
Dentre os documentos que serão avaliados pela CPI estão informações enviadas por órgãos públicos e privados, relatórios de sigilos quebrados e gravações de vídeos e áudios.
A próxima reunião será apenas em 3 de agosto com a convocação do empresário Francisco Maximiano, proprietário da Precisa Medicamentos, a empresa suspeita de intermediar a compra supostamente superfaturada da vacina Covaxin.
As investigações da comissão apontam para três núcleos criminosos montados para fraudar contratos públicos, sendo um formado por empresários, outro por militares e um terceiro por agentes políticos.
O governo do presidente Jair Bolsonaro está no centro das suspeitas. Ao final da CPI, que foi prorrogada por mais três meses, a comissão enviará um relatório ao Ministério Público e pode recomendar a abertura de processo de impeachment contra o presidente.