DNIT assume rodovias federais no Paraná até novo leilão

BR 060 (GO).Obras no km 391 da BR 060, entre Rio Verde e Jataí. | Foto: Ministério do Planejamento/Divulgação

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) assumiu a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais no Paraná que estão em processo de nova licitação. Os contratos venceram, levando à desativação das praças de pedágio.

O bloco inclui seis lotes de rodovias federais e três estaduais, cujo leilão está previsto para o primeiro semestre do próximo ano. Desde sábado as praças de pedágio operadas pelas concessionárias Econorte, Viapar e Rodovia das Cataratas já não funcionam. O mesmo ocorreu na madrugada de domingo com as das concessionárias Caminhos do Paraná, Rodonorte e Ecovia.

A modelagem da nova concessão está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU). Com a nova licitação, estão previstos investimentos de R$ 44 bilhões ao longo dos contratos. Até que os futuros concessionários assumam as vias, os motoristas ficarão dependentes do serviço público ou de seguros particulares para atendimento de ocorrências que vão desde troca de pneus a colisão de veículos.

Novo leilão das BRs 060/153/262

O Decreto nº 10.864/61 qualificou, para nova licitação, o conjunto de rodovias formado pelas BRs 060/153/262 (DF-GO-MG), que foi leiloado em 2014 mas que acabou se convertendo em mais um fracasso da Fase III do Programa de Concessão de Rodovias Federais.

O bloco foi arrematado pelo Grupo Triunfo, mas a Concebra, uma sociedade de propósito específico (SPE) criada para administrar a concessão, optou por protocolar a devolução do ativo em abril do ano passado junto à ANTT. Trata-se de 1.176,5 quilômetros ligando Brasília à divisa de Minas Gerais e São Paulo (BR-153) e ao município de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (BR-262).


Cliente Arko fica sabendo primeiro

Postagens relacionadas

Mercado financeiro eleva projeção de inflação e ajusta PIB para 2024

Comércio varejista registra queda de 1% em junho

Nesta semana, STF deve julgar regras sobre investigação de acidentes aéreos

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais