De acordo com o Relatório Mensal da Dívida, divulgado pelo Ministério da Fazenda nessa terça-feira (29), a Dívida Pública Federal atingiu o montante de R$ 6,14 trilhões ao final de julho. Esse valor representa uma queda de 0,8% em relação ao mês anterior, quando a dívida estava em R$ 6,19 trilhões.
O relatório também aponta que a redução no índice geral foi influenciada pela queda de 0,74% na Dívida Pública Mobiliária Federal interna, que passou de R$ 5,96 trilhões em junho, devido a resgates líquidos, para R$ 5,91 trilhões em julho. Além disso, o estoque da Dívida Pública Federal externa diminuiu 2,17% em termos nominais durante o mesmo período, encerrando o mês passado em R$ 228,96 bilhões.
Por meio do endividamento público, o governo consegue alocar uma parte da receita atual e futura para financiar as despesas relacionadas à construção de hospitais, escolas, dentre outras para atender a população. Isso permite o compartilhamento dos custos do investimento entre as gerações que se beneficiarão do mesmo.
O Plano Anual de Financiamento do governo, apresentado em janeiro, mostra que a Dívida Pública Federal deve encerrar 2023 entre R$ 6,4 e 6,8 trilhões.
Dívida pública
É quando o Governo pega um empréstimo com investidores para cobrir o déficit no orçamento. Essa operação é feita por meio de títulos do tesouros, com uma data de vencimento. Quando o título está na data de validade, o governo paga esse financiamento com o valor corrigido (taxa Selic, pela inflação, pelo dólar ou por uma taxa pré-fixada).