CPI decide não quebrar o sigilo bancário da rádio Jovem Pan

Senador Humberto Costa (PT-PE); vice-presidente da CPIPANDEMIA, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM); relator da CPIPANDEMIA, senador Renan Calheiros (MDB-AL). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Como adiantou a Arko aos seus clientes, a CPI da Covid decidiu não quebrar o sigilo bancário da rádio Jovem Pan. Por mirar uma empresa antiga e reconhecida, a ação levantava questões sobre interferência na liberdade de imprensa. O próprio presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), avaliou também que o pedido não tinha relação com a investigação em curso. O relator, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que o pedido foi um equívoco. “De minha parte, nada que possa respingar na liberdade de expressão vai ter a minha aceitação”, disse.

Por outro lado, a CPI aprovou requerimentos para quebra de sigilo de jornalistas donos de blogs bolsonaristas acusados de disseminarem desinformação sobre a covid-19. Portanto, são investigados os sites Terça Livre, Crítica Nacional, Conexão Política, Brasil Paralelo e Senso Incomum.

No total, a CPI aprovou 25 requerimento de quebra de sigilo, incluindo o sigilo telefônico, fiscal, bancário e telemático do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR) e do deputado Luís Miranda (DEM-DF).

Já o requerimento para convocação do ministro da Defesa, Braga Netto, não foi votado. Houve um impasse entre os senadores, que decidiram dar mais tempo para que seja tomada uma decisão.


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