Conselho aprovou, por unanimidade, indicação de ex-senador para presidente da Petrobras

O conselho de administração da Petrobras aprovou hoje, quinta-feira (26), a nomeação do ex-senador Jean Paul Prates à presidência da empresa. Ele renunciou a seu mandato no Senado ontem, quarta-feira, o que deve acelerar sua posse. A renúncia era condição para que pudesse assumir o cargo.

A aprovação foi por unanimidade e de forma interina, em substituição a seu antecessor, Caio Paes de Andrade, indicado por Bolsonaro. Paes de Andrade renunciou, atendendo a convite do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para integrar-se à sua equipe. A indicação do ex-senador, em definitivo, depende do aval da Assembleia de Acionistas, prevista para 12 de abril.

A expectativa é que Prates comece a anunciar nas próximas horas os que comporão a diretoria da empresa, em um esforço para permitir logo a avaliação pelo comitê interno que analisa os currículos dos indicados à administração da companhia.

Jean Paul Prates é aprovado dois dias após o primeiro reajuste dos combustíveis na administração Lula. Entrou em vigor ontem (quarta-feira) o aumento médio de 7,4% o estabelecido pela Petrobras para a venda da gasolina em suas, quando o preço médio passou de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro.

No fim de dezembro, após um encontro com Lula, Jean Paul Prates defendeu mudança na política adotada pela Petrobras para a definição dos preços dos combustíveis. Disse que a empresa precisa ir além de explorar o pré-sal e pagar dividendos aos acionistas.

Ele afirmou que “uma empresa de longo prazo não pode só ficar tirando pré-sal do fundo do mar e distribuindo dividendos, ela precisa pensar em coisas que todas as outras empresas de petróleo estão pensando”.

Ele defende, por exemplo, que a Petrobras diminua a distribuição de dividendos para reforçar o caixa da companhia e alavancar os investimentos, em especial em refinarias, estratégia que abandonada pela direção da empresa.

Ele também defende que a Petrobras concentre sua atuação futura em energias renováveis, diante das metas de redução de combustíveis fósseis em todo o mundo

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