Balança comercial: Superávit US$ 366 milhões na terceira semana de dezembro

A balança comercial alcançou um superávit de US$ 366 milhões e corrente de comércio de US$ 9,747 bilhões na terceira semana de dezembro deste ano, com exportações no valor de US$ 5,057 bilhões e importações de US$ 4,69 bilhões. No mês, as exportações chegaram a US$ 14,686 bilhões e as importações, US$ 12,514 bilhões, com saldo positivo de US$ 2,172 bilhões e corrente de comércio de US$ 27,2 bilhões. Já no ano, as exportações somaram US$ 270,715 bilhões e as importações, US$ 211,483 bilhões, com saldo positivo de US$ 59,232 bilhões e corrente de comércio de US$ 482,197 bilhões.

Ainda segundo dados divulgados nesta segunda-feira (20) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, nas exportações, foi verificado crescimento de 34,7% na comparação das médias até a terceira semana de dezembro de 2021 (US$ 1,130 bilhão) com a de dezembro do ano passado (US$ 838,71 milhões). No que diz respeito às importações, nesse mesmo período comparativo, foi percebido um incremento de 34,5% (de US$ 715,84 milhões para US$ 962,62 milhões).

Até a terceira semana de dezembro deste ano, a média diária da corrente de comércio atingiu US$ 2,092 bilhões e o saldo, US$ 167,08 milhões. Ao comparar esse período com a média de dezembro do último ano nota-se um aumento de 34,6% na corrente de comércio.

Quanto às exportações, o desempenho dos setores, por média diária, no acumulado até a terceira semana de dezembro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, subiu 53,2% (US$ 58,44 milhões) em agropecuária; 27,8% (US$ 62,26 milhões) em indústria extrativa e 33,5% (US$ 168,14 milhões) em produtos da indústria da transformação.

Em relação à agropecuária, o incremento das exportações deve-se sobretudo à alta nas vendas de soja, trigo e centeio não moídos e café não torrado. Os óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus e os minérios de cobre e seus concentrados foram os destaques na indústria extrativa. Já na indústria de transformação, os produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço, os farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais sobressaíram-se por seu crescimento.

Quanto às importações, foi verificado um aumento de: 27,4% (US$ 5,02 milhões) em agropecuária; 171,4% (US$ 38 milhões) em indústria extrativa e 28,7% (US$ 190,48 milhões) em produtos da indústria de transformação.

Esse incremento nas importações foi puxado principalmente pelo aumento dos seguintes produtos: na agropecuária, o milho não moído, exceto milho doce; trigo e centeio não moídos e o cacau em bruto ou torrado; na indústria extrativa, o gás natural, liquefeito ou não; o carvão, mesmo em, pó, mas não aglomerado, e outros minérios e concentrados dos metais de base; e, na indústria de transformação, os adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos); as válvulas e tubos termiônicas; e os medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários.


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