Balança comercial: Superávit cresce 30% e totaliza US$ 58,72 bi no ano

Indústria Textil ,SENAI CETIQT - Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Planta piloto de tecelagem. Indústria Textil

A balança comercial registrou superávit de US$ 58,72 bilhões no acumulado do ano, após concluir a segunda semana de novembro, o que representa um incremento de 30% pela média diária, na comparação com janeiro a novembro do último ano. A corrente de comércio aumentou 36,9% no mesmo período e somou US$ 432,90 bilhões. No mês, o superávit chegou a US$ 219,2 milhões, uma baixa de 78% ante novembro de 2020; e a corrente de comércio subiu 53,7%, chegando a US$ 19,79 bilhões.

Ainda segundo os dados divulgados na terça-feira (16) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, as exportações de janeiro até a segunda semana de novembro aumentaram 36%, totalizando US$ 245,81 bilhões. As importações nesse período cresceram 38,1% (US$ 187,09 bilhões); e as exportações também, 44,2% (US$ 10,01 bilhões). As importações somaram US$ 9,79 bilhões, um crescimento de 64,7%.

Em novembro, as exportações subiram nos três setores: 47,9% na agropecuária (US$ 1,61 bilhão); 12,3% na indústria extrativa (US$ 1,98 bilhão); e 57% na indústria de transformação (US$ 6,36 bilhões). Já na agropecuária, sobressaíram-se os incrementos nas vendas de frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+28,5%), café não torrado (+26,7%) e soja (+266,2%). Na indústria extrativa, subiram sobretudo as exportações de pedra, areia e cascalho (+224,7%), outros minerais em bruto (+39,7%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+65,9%).

Quanto à indústria de transformação, destaque para o aumento das exportações de açúcares e melaços (+36,3%), produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (+298,7%) e produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (+19.209,7%).

No que diz respeito às importações, os três setores registraram uma alta em novembro: 74,2% na agropecuária (US$ 242,14 milhões); 243,2% na indústria extrativa (US$ 723 milhões); e 52,4% na indústria de transformação (US$ 8,41 bilhões).

Destaque na agropecuária, entre os produtos importados, para o aumento de: trigo e centeio não moídos (+102,3%), cevada não moída (+454,7%) e milho não moído, exceto milho doce (+471,8%). Quanto à indústria extrativa, nota-se um crescimento nas compras de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+208,5%), óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+139,9%) e gás natural, liquefeito ou não (+895,2%). Já a indústria de transformação contou com um incremento, em especial, em suas compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+255,7%), medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (+117,3%) e adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+174,9%).


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