O Ministério da Saúde envia, a partir desta quinta-feira (22), mais um lote com 3,5 milhões de doses de vacinas covid-19 para todo o Brasil. São 2,8 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 700 mil doses da Coronavac, do Instituto Butantan – os dois imunizantes são produzidos no Brasil com matéria-prima importada (cujo nome é Ingrediente Farmacêutico Ativo – IFA).
De acordo com o órgão, as doses são destinadas para a vacinação de idosos entre 60 e 69 anos e para agentes das forças de segurança e salvamento e Forças Armadas. Nesta leva, parte das vacinas é destinada para a primeira dose e a outra parcela para a segunda aplicação.
A divisão entre os estados e Distrito Federal, segundo o Ministério, é feita de forma proporcional, organizada com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), conforme o quantitativo recebido pela pasta e a ordem dos públicos prioritários.
Novas doses
O Instituto Butantan também informou que espera receber nas próximas semanas mais um carregamento com 3 mil litros de IFA, que permitirão a produção de mais 5 milhões de doses. O material aguarda autorização para embarcar ao Brasil. A mesma quantidade de insumo chegou ao país na última segunda-feira (19).
Desde janeiro, segundo a instituição, já foram fornecidas 41,4 milhões de doses do imunizante para serem aplicadas em todo o país.
Mais de 32 milhões de vacinas aplicadas no Brasil
Até o momento, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil já aplicou mais de 32 milhões de doses contra a covid-19 (deste número, quase 10 milhões foram para a segunda dose).
Os imunizantes utilizados foram Coronavac e AstraZeneca/Oxford (o país ainda espera a chegada das vacinas da Pfizer e Johnson, já autorizadas para uso em solo nacional pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa)
O estado de São Paulo, por exemplo, ultrapassou, nesta quinta-feira (22), a marca das 10 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus aplicadas, sendo 3,4 milhões da segunda dose.