O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (7) que o Instituto Butantan enviou para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido para o uso emergencial da CoronaVac. O imunizante foi produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Butantan.
Também foi anunciado hoje que a CoronaVac apresentou eficácia de 78% na terceira fase de testes com voluntários no Brasil. De acordo com a Anvisa, o prazo para análise do pedido de uso emergencial é de 10 dias. De acordo com regras da agência, a vacina que receber esta autorização não poderá ser comercializada – apenas poderá ser distribuída no sistema público de saúde. Além disso, a liberação pode ser revogada a qualquer momento.
A previsão do governo de São Paulo é que a autorização seja emitida até o dia 25 de janeiro. O plano estadual de imunização estipula que esta é a data para o início da vacinação de 9 milhões de pessoas dos grupos prioritários.
Aquisição de vacinas
O presidente Jair Bolsonaro editou na quarta-feira (6) medida provisória (MP) que possibilita a aquisição de vacinas, insumos, bens e serviços de logística, tecnologia da informação e comunicação, além de treinamentos destinados à vacinação contra a Covid-19. A MP permite que se compre vacinas em fase de desenvolvimento e em momento prévio ao registro sanitário ou autorização para uso emergencial da Anvisa. A MP também consolida o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.