Auxílio emergencial a dono da Havan retrata falhas no sistema de segurança do “coronavoucher”

Marcos Corrêa/PR

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, é um dos milhões de beneficiados do auxílio emergencial do governo de R$ 600, o “coronavoucher”. A informação foi repassada nesta terça-feira (2), e publicada pela Veja, após vazamento de dados pessoais do empresário e de outras autoridades ligadas ao presidente Jair Bolsonaro pelo grupo de hackers Anonymous.

Os hackers tentaram usar os dados pessoais de Hang para inscrevê-lo no auxílio emergencial, e o sistema atestou que o empresário já estava cadastrado, e que já havia recebido a primeira parcela do programa. Hang é listado pela revista Forbes como um dos bilionários do Brasil. Em nota, Hang condenou a divulgação dos dados e pediu que a Polícia Federal investigasse o caso.

Não é a primeira vez em que fraudes no sistema do benefício são atestadas. Em maio, o jornalista William Bonner, do Jornal Nacional da Rede Globo, disse que os dados pessoais de seu filho foram usados para o cadastro no auxílio emergencial. Além disso, jornais divulgaram que cerca de 73 mil militares receberam indevidamente os recursos.

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