Tasso Jereissati considera um equívoco a mudança na Lei das Estatais

O senador Tasso Jereissati durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado para apreciar e votar as nove emendas apresentadas à proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019).

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou o perfil do Twitter para criticar a mudança na Lei das Estatais, aprovada na Câmara dos Deputados, na terça-feira (13). Para o político, que relatou o projeto inicial, considerou um equívoco o PT apoiar uma iniciativa que representa “um retrocesso histórico na vida das estatais brasileiras rumo à República das Bananas”.

Entre os diversos pontos, o novo texto reduz a quarentena de indicados a ocupar presidências e diretorias de empresas públicas para 30 dias. Hoje, o prazo é de 36 meses.

O projeto foi aprovado antes da indicação do ex-ministro Aloizio Mercadante (PT/SP) para a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), anunciada na terça-feira (13) pelo presidente eleito Lula (PT). Havia uma preocupação de que o ex-ministro fosse impedido de ocupar o cargo, pois integrou a equipe de transição do novo governo.

No entendimento do senador tucano, Mercadante não precisava da alteração para assumir o posto. “É uma burrice porque o Aloizio Mercadante, no caso, se foi feito para beneficiá-lo, acho que prejudicou. Como o Aloizio é doutor em economia, tem toda a credencial, não tinha mandato, não fazia parte do diretório do PT, não participava de eleições há muito tempo, ele tinha toda uma narrativa para o conselho do banco apreciar”, disse o senador.

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