Entre as três maiores vendedoras de armamento e munição dos Estados Unidos, o Walmart anunciou nesta quarta-feira (4) três medidas no sentido de diminuir os massacres em massa no país: proibiu a venda de armas de mão (pistolas e revólveres) no Alaska, encerrou a venda de munição considerada mais letal (.23 e 9mm) em todo o território nacional e solicitou a seus clientes que não mais entrassem em suas lojas carregando armamento de maneira ostensiva.
O anúncio acontece um mês após o atentado em El Paso, no Texas, quando 20 pessoas morreram em uma loja Walmart.
Doug McMillon, CEO da empresa, declarou que a ideia é incentivar cada vez mais o uso esportivo de armas. Sobre os seguidos tiroteios — já são 297 este ano, levando a quase 350 mortes e mais de 1.300 feridos —, o executivo foi direto: “do jeito que está posta, fica claro que a situação é inaceitável”.