O encontro anual da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris trouxe um gosto de vitória, ainda que momentâneo, para o governo Jair Bolsonaro: o apoio dos Estados Unidos à intenção brasileira de ingressar na entidade se confirmou.
A sensação se dá pela postura açodada de muitos, não apenas na oposição, mas inclusive de articulistas, após um comportamento distante da delegação americana em relação ao apoio da entrada do Brasil na entidade, durante reunião preparatória para o encontro ocorrido no dia 23.
Acontece que o apoio dos EUA e a própria entrada na OCDE jamais deixaram de fazer parte de um roteiro tácito em qualquer negociação. E no mundo da diplomacia as coisas seguem um ritmo próprio, alheio às torcidas, sejam elas contra ou a favor de uma determinada gestão.