O secretário de Energia dos Estados Unidos, Dan Brouillette, está em uma missão para estreitar a parceria energética com o Brasil, participar do Fórum de Energia Brasil – Estados Unidos e aproveitar a aproximação de Donald Trump e Jair Bolsonaro para abrir espaço para empresas americanas do setor nuclear no país.
A estatal brasileira Eletronuclear e a americana Westinghouse, assinaram um acordo nesta segunda-feira (3) para avaliar a vida útil da usina de Angra 1, que entrou em operação em 1971. Segundo Brouillette, o acordo é um dos primeiros passos para a eventual construção de mais usinas nucleares no Brasil. O primeiro acordo prevê a extensão da vida útil para até 60 anos, com um reator fornecido pela Westinghouse.
De acordo com o secretário, usinas nucleares produzem energia de baixo carbono e, por isso, o Brasil demonstra seu compromisso com as questões climáticas. Brouillette crê que o espaço para ampliar a participação da fonte hídrica na matriz brasileira é inviável e que, para investir em novas fontes como energia eólica e solar, é necessário investir primeiro em uma fonte mais estável, como nuclear ou gás.