Congresso trabalha para derrubar MP PIS/Cofins de Lula

Nesta terça-feira (11), mais de 27 frentes parlamentares se reunirão para discutir o efeito da MP imposta pelo governo Lula (PT), que impõe restrições à compensação de créditos das contribuições ao PIS/Pasep e à Cofins. Em conversa com a Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), o Brasilianista descobriu que o encontro visa articular a devolução da MP PIS/Cofins, criticada pela falta de diálogo com a sociedade civil organizada e o Congresso Nacional.

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Ao todo, cerca de 130 parlamentares, incluindo deputados e senadores, estarão presentes na reunião com entidades de áreas como combustível, comércio, serviços, leite, agro e indústria. Além disso, os presidentes de confederações como CNA, CNT e CNI também participarão desta articulação.

A principal preocupação é o impacto direto da medida provisória nos preços, especialmente no aumento dos combustíveis, que já está sendo anunciado por diversos setores. A falta de consulta prévia gerou insatisfação e mobilizou lideranças para buscar soluções que minimizem os efeitos negativos no mercado e para os consumidores.

Especialistas alertam que o repasse dos custos para os consumidores e produtores rurais pode gerar uma alta significativa na inflação. Este movimento de pressão tem como objetivo evitar que a medida provisória, que muitos consideram precipitada, cause um impacto econômico negativo, afetando diretamente o bolso da população e a estabilidade dos preços.

Sabemos que no fundo quando o governo taxa um setor desse, como a indústria, a maior parte desse recurso é absorvido pelos consumidores, bem como o produtor rural que está na ponta. Então são dois lados prejudicados. Nós temos ciência de que a conta é repassada e vai gerar inflação. Esse é o nosso medo. É o aumento do preço de alimento, de remédio e de combustível, explicou a FPA ao Brasilianista.

A reunião de terça será crucial para avaliar os próximos passos e tentar reverter a situação da MP PIS/Cofins, buscando um diálogo mais amplo e transparente com o governo. O intuito é proteger os interesses dos diversos setores econômicos e, principalmente, dos consumidores, que já começam a sentir os efeitos da medida no preço dos combustíveis e outros produtos essenciais.

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