Um tribunal da Escócia decidiu nesta quarta-feira (11) que a suspensão das atividades do Parlamento britânico, realizada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, foi um ato ilegal. Nesta terça-feira (10), o Parlamento suspendeu suas atividades e só deve voltar no dia 14 de outubro.
Boris justificou a suspensão para ter tempo hábil de preparar um novo programa de governo, mas a ação foi vista mundialmente como uma tentativa de cercear debates sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.
Na semana passada, o primeiro-ministro sofreu uma série de derrotas. O pedido de novas eleições foi rejeitado duas vezes, além de ter aprovado duas leis, uma que impede que o Reino Unido saia da União Europeia sem acordo e outra que obriga o governo britânico a ter transparência quanto aos planos do Brexit e as mensagens trocadas sobre o assunto.