Há coisa de poucos meses, São Paulo acompanhou a polêmica envolvendo os patinetes elétricos e o prefeito Bruno Covas, quando este resolveu apreender os novos meios de transporte alegando falta de legalização. Pouco depois, Nova York enfrentou a mesma situação, com deputados e empresas interessadas em prestar o serviço buscando definir leis que viabilizassem o aluguel de patinetes elétricos em Manhattan e nas demais regiões da cidade (Queens, Brooklyn, Bronx e Staten Island).
Pois chegou a vez da Europa.
A start-up Bird, baseada em Los Angeles e com escritório em Amsterdã, escolheu Paris como centro da operação europeia. Não por acaso a cidade-capital do discurso em favor do meio ambiente e contra o aquecimento global.
Em Paris, a ideia é contratar cerca de mil funcionários nos próximos dois anos — assim como em São Paulo, a prefeita Anne Hidalgo também está tentando controlar o movimento —, expandindo o negócio para mais de 50 cidades.
O mercado dos patinetes elétricos está hoje avaliado em U$ 2 bilhões.