Comissão de Relações Exteriores (CRE) aprovou, nesta quinta-feira (29), projeto de lei que tem como finalidade priorizar o financiamento da indústria verde no âmbito do Programa de Financiamento às Exportações (Proex). O PL do senador Renan Calheiros (MDB-AL), segue para decisão final da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
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De acordo com Calheiros, o Brasil tem grande potencial para se tornar líder global nas exportações de produtos com selo sustentável. O que, segundo ele, traz impactos positivos para a balança de pagamentos. Bem como, pode produzir resultados econômicos positivos para o país.
Contudo, Humberto Costa afirmou que, diante da indispensabilidade de instrumentos financeiros para expressiva parcela das operações de comércio exterior, fica claro o principal objetivo da proposição:
– Uma vez que as indústrias verdes passem a contar com vantagens nos investimentos, é natural que o setor exportador avance progressivamente para a adoção de tecnologias e métodos preocupados com a sustentabilidade ambiental – afirmou.
Humberto Costa também argumentou que, quanto mais comuns se tornam as tecnologias e os métodos sustentáveis entre empresas exportadoras, mais acessíveis e disseminadas também serão essas tecnologias e métodos para o parque industrial nacional como um todo.
Emendas
Duas emendas foram apresentadas no texto. A primeira mostra a definição de – indústria verde -, que abrange não só as empresas que adotam essas técnicas. Além disso, a segunda emenda evidencia que as condições favorecida estendem-se tanto a operações de financiamento quanto a operações de equalização.
A ideia de indústria verde se dá quando se pensa no conceito referente à gestão industrial baseada em sustentabilidade, trabalhando contra os impactos prejudiciais ao meio ambiente. As três principais características são: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social.