O Brasilianista O Banco de Brasília (BRB) divulgou que alcançou lucro líquido de R$ 76,4 milhões no terceiro trimestre de 2023. Diante disso, o banco obteve ganho de 34,9% a mais do que no mesmo período do ano passado. De acordo com os dados, o resultado positivo é consequência do aumento das receitas de crédito, da tesouraria e da redução do custo de captação, bem como do controle de despesas administrativas.
Nesse 3º trimestre (julho, agosto e setembro), o banco registrou R$ 48,4 bilhões em ativos totais, nesse sentido, o aumento foi de 20,5% em 12 meses. Segundo o levantamento, o destaque foi a carteira de crédito, que alcançou R$ 34,6 bilhões. Isso representa um crescimento de 19,4%. Conforme o BRB, ocorreu aumento em todos os segmentos e diversificação do portfólio.
Ainda, o balanço mostrou que a inadimplência do BRB, no fim de setembro, fechou em 2,0%. Contudo, essa porcentagem está abaixo do mercado, sendo a média de 3,6%.
Atualmente, o banco possui 7,3 milhões de clientes, sendo 3,5 milhões do Nação BRB Fla (parceria com o Flamengo). O banco está presente, fisicamente ou digitalmente, em 93% do Brasil.
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No Distrito Federal, o BRB lidera em financiamento imobiliário desde 2021. De acordo com o ranking nacional, ele ocupa o sexto lugar. Nesse segmento, o saldo no terceiro trimestre foi de R$ 8,5 bilhões, com crescimento de 39% em 12 meses.
O crédito às pessoas físicas, o BRB registrou um saldo de R$ 18,5 bilhões, sendo o principal segmento da carteira. O valor representa 7% a mais do que no mesmo período de 2022. O crédito rural aumentou 36,1% em 12 meses, chegando a R$ 1 bilhão. Já o crédito empresarial foi de R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 37,2%.
A base de cartões ativos do BRB atingiu a marca de 1,4 milhão no terceiro trimestre do ano. A margem financeira cresceu 29% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2022. De acordo com o BRB, o aumento é resultado do crescimento estruturado da carteira de crédito, com recomposição constante das taxas de juros, a redução dos custos de captação, além da estratégia de reciclagem de ativos por meio da venda de carteiras de crédito.
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Benefícios sociais e culturais
Desde 2019, com o início da gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB), o BRB se tornou agente central de programas sociais e culturais vinculados ao Governo do Distrito Federal, acionista majoritário do banco. Atualmente, o banco opera 14 programas, que beneficiam 400 mil famílias, com pagamento total de R$ 1,5 bilhão.
Além disso, o BRB também revitalizou o Jardim Burle Marx, após o cartão postal ficar desativado por mais de 10 anos. O espaço integra o complexo da Torre de TV de Brasília, gerenciado pelo banco.