Os recentes acontecimentos em Israel demonstram que o Hamas não luta por liberdade. O Hamas não luta por um Estado Palestino democrático e pacífico. O Hamas não luta pelo bem-estar do povo palestino.
Afinal, o Hamas não é a resistência palestina. O Hamas é na verdade uma organização terrorista que luta para eliminar Israel, exterminar os judeus e instalar uma ditadura islâmica na Palestina. Uma potência destruidora, portanto. Eles mesmos dizem isso. Está no Estatuto do Hamas. E os atos do Hamas são terrivelmente coerentes com isso.
Não há equivalência moral ou legal possível entre uma organização terrorista que mata, degola e queima bebês deliberadamente e um país legalmente constituído e democrático que tem o direito de se defender.
É por isso que devemos condenar as ações e o discurso do Hamas; e chamar seus integrantes pelo nome: terroristas. É por isso que devemos nos solidarizar com Israel e os judeus de todos os países.
Ao longo das últimas nove décadas, os árabes recusaram todas as tentativas de acordos de paz que propuseram a coexistência de um Estado Palestino e um Estado Judeu. Mas a situação mudou.
Hoje, a maior parte dos países árabes não apoia o Hamas e as demais organizações terroristas da Palestina. A maioria dos países árabes quer a paz e a solução dos dois Estados. Assim como Israel. Mas o terrorismo não permite.
O terrorismo boicota as negociações e se alimenta da desgraça e da tragédia. O maior adversário da liberdade, do Estado Palestino, do bem-estar do povo palestino e da resistência palestina é o terrorismo islâmico e fundamentalista. Não é Israel.
Os judeus querem apenas viver e prosperar em paz no seu país. O Hamas atualmente mantém cerca de 200 israelenses como reféns. Pode-se dizer, porém, que os 2 milhões de palestinos que moram em Gaza também são reféns dessa organização terrorista que oprime seu povo e sabota diariamente a causa do Estado Palestino e a prosperidade da região.
Não apoie, defenda ou justifique o terrorismo. O solitário propósito do terrorismo é o Mal. O resto é apenas pretexto. A paz só será possível com a derrota política, diplomática, financeira e militar do Hamas.
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A criação de um Estado Palestino e a coexistência pacífica dependem disso. A hora é de união contra o terrorismo e a favor da paz!
Por Sérgio Sá Leitão
Sérgio foi ministro de Estado da Cultura entre 2017 e 2018, além de diretor da Agência Nacional do Cinema (Ancine) em 2008 e 2017. Ele também foi secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022. Atualmente, é sócio e diretor da Transversal/Cultura, Cidadania e Economia Criativa desde janeiro de 2023.