A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou ontem, segunda-feira, reajuste máximo de 9,63% no preço dos planos de saúde individual e familiar. O valor foi definido e aprovado durante reunião da diretoria colegiada da agência.
A mudança é retroativa a 1º de maio deste ano e terá validade até 30 de abril do ano que vem. As diferenças no valor das mensalidades reajustadas de maio e junho serão cobradas, respectivamente, em julho e agosto.
Sobre esse valor incidem os percentuais de reajuste decididos pela agência. No acumulado em 12 meses, o Brasil registrou inflação de 3,94% até maio, tomando como referência o IPCA.
O índice máximo de reajuste dos planos de saúde é mais de duas vezes a inflação medida em um ano. O reajuste é válido para os planos médico-hospitalares contratados a partir de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à nova legislação (Lei nº 9.656/98).
O reajuste no valor dos planos de saúde é aplicado pelas operadoras na data que se comemora um ano do contrato do serviço. A decisão não envolve planos coletivos, sejam eles empresariais ou por adesão.
Em torno de oito milhões de pessoas podem ser atingidas pelo reajuste máximo de 9,63% nos preços dos planos de saúde individual e familiar anunciados.