Ministro da Defesa e representantes dos candidatos visitam sala de totalização dos votos

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, representantes dos candidatos que disputam a Presidência da República na eleição de outubro e de entidades de organizações de fiscalização das eleições visitaram a sala de totalização dos votos do TSE na manhã desta quarta (28) para conhecer como funciona o sistema de votação pelas urnas eletrônicas e a apuração.

Ao final da vista, o presidente do PL disse que o setor de totalização de votos do TSE não é uma sala secreta. “Não tem mais (sala secreta). Agora é aberta”. Esse espaço, no entanto, já era aberto aos partidos e seus fiscais das eleições em pleitos anteriores.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Morais explicou o motivo da visita à sala de totalização do tribunal “exatamente para mostrar o que já é óbvio, mas sempre é importante atuar com transparência, com lealdade a todos aqueles que fazem esse processo eleitoral para demonstrar que é uma sala como vocês puderam ver. É uma sala aberta, é uma sala clara, não é? Não é nem sala secreta, nem sala escura”.

O ministro disse que “a sala de totalização acompanha o processo exatamente para evitar algum problema na rede, para evitar que haja sobrecarga. Os técnicos acompanham com total fiscalização”.
Segundo Alexandre de Moraes, a “apuração é transparente, a apuração é auditável e é fiscalizada por todos aqueles que estão inscritos”. Trata-se de espaço de trabalho convencional, com computadores distribuídos em baias e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras.

Essas entidades fiscalizadoras incluem o Ministério Público, OAB, Polícia Federal, partidos políticos, forças armadas e observadores internacionais. O setor, composto por uma equipe de 20 servidores que trabalham em conjunto com outros setores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

Essa equipe não faz a totalização, que é realizada por um computador, que fica no Centro de Processamentos de Dados, sem qualquer interferência humana.

“Importante lembrar que os sistemas em uso no dia da eleição são lacrados e assinados digitalmente antes das eleições, e o resultado de cada seção eleitoral acontece assim que a eleição termina, às 17h, com a emissão dos Boletins de Urna (BU) ainda nas seções eleitorais”, explicou o TSE.

O resultado de cada eleição é conhecido no término da votação, com a impressão do BU, que traz a quantidade de votos depositados em cada urna eletrônica. Além de ficarem disponíveis para consulta pública nas seções, os BUs também são entregues aos fiscais de partido e serão publicados em tempo real nas Eleições 2022.

Os candidatos à Presidência foram convidados, mas não compareceram, mas enviaram representantes. Compareceram membros das campanhas de Lula (PT), de Jair Bolsonaro (PL), de Ciro Gomes (PDT), de Simone Tebet (MDB), de Soraya Thronicke (União) e do Padre Kelmon (PTB).

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