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MDB e UB despontam nas eleições estaduais

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Levantamento realizado pela Arko Advice, a partir das pesquisas disponíveis para governador, aponta que o MDB e o União Brasil (UB) devem disputar o posto de partido que elegerá o maior número de governadores nas eleições de outubro (ver tabela a seguir). Outro aspecto importante envolve a fragmentação partidária. Neste momento, há 13 legendas com chances de vitória nas eleições para governador.

O MDB desponta como favorito nas disputas em Alagoas (Paulo Dantas), no Distrito Federal (Ibaneis Rocha), no Pará (Helder Barbalho) e em Roraima (Tereza Surita). O partido também é competitivo no Amazonas (Eduardo Braga), em Mato Grosso do Sul (André Pucinnelli) e na Paraíba (Veneziano Vital do Rêgo). O MDB, historicamente, tende a apresentar um desempenho satisfatório nas eleições para governador.

O UB larga em vantagem na Bahia (ACM Neto), em Goiás (Ronaldo Caiado) e Mato Grosso (Mauro Mendes). A legenda também pode vencer no Amazonas (Wilson Lima), Ceará (Capitão Wagner), Piauí (Mauro Mendes), em Rondônia (Marcos Rocha) e Mato Grosso do Sul (Rose Modesto).

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, é outra sigla que aparece bem-posicionada nos estados. Além de ser o favorito em Sergipe (Valmir de Francisquinho), o partido é competitivo no Rio Grande do Sul (Onyx Lorenzoni), em Rondônia (Marcos Rogério), Santa Catarina (Jorginho Melo) e Tocantins (Ronaldo Dimas).

O PSB pode vencer no Espírito Santo (Renato Casagrande), além do Maranhão (Carlos Brandão), da Paraíba (João Azevêdo), de Pernambuco (Danilo Cabral) e do Rio de Janeiro (Marcelo Freixo).

O PT é o favorito no Rio Grande do Norte (Fátima Bezerra), tendo chance de vitória no Piauí (Rafael Fonteles), em São Paulo (Fernando Haddad) e em Sergipe (Rogério Carvalho). O PSD deve vencer no Paraná (Ratinho Júnior). A sigla também mostra força no Amapá (Jaime Nunes), em Mato Grosso do Sul (Marquinhos Trad), Minas Gerais (Alexandre Kalil) e Sergipe (Fábio Mitidieri).

O PP tem chance de vitória no Acre (Gladson Cameli). O Novo é o favorito em Minas Gerais (Romeu Zema). O PSDB, por sua vez, aparece bem postado em Pernambuco (Raquel Lyra), São Paulo (Rodrigo Garcia) e no Rio Grande do Sul (Eduardo Leite). O PDT é competitivo no Ceará (Izolda Cela ou Roberto Cláudio disputam quem será o candidato) e no Maranhão (Weverton Rocha).

O Republicanos aparece bem posicionado em Santa Catarina (Carlos Moisés), São Paulo (Tarcísio de Freitas) e Tocantins (Wanderley Barbosa). O SD é competitivo no Amapá (Clécio Luís) e em Pernambuco (Marília Arrares). E o Cidadania larga em vantagem no Amazonas (Amazonino Mendes).

Interessante observar que o voto nos estados está inclinado para a centro-direita/direita, o que deve se traduzir na eleição de governadores alinhados com esse campo ideológico. Faltando três meses para as eleições, chama atenção a boa posição de pré-candidatos a governador do UB, partido recém-criado a partir da fusão de DEM e PSL.

O PL, por sua vez, poderá ser alavancado nas eleições para governador pelos candidatos alinhados a Jair Bolsonaro nos estados. Sobressai a perda de força eleitoral do PT. Apesar de o ex-presidente Lula (PT) liderar as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto, os petistas aparecem como favoritos apenas em um estado: Rio Grande do Norte. Mais do que isso, entre os estados politicamente mais relevantes, apenas em São Paulo a sigla possui chance de vitória.

Também o PSDB poderá perder espaço. Após abrir mão de candidatura própria ao Planalto, os tucanos apostam em dois estados estratégicos: São Paulo e Rio Grande do Sul. Caso não vençam ao menos em um desses confrontos, sairão enfraquecidos das urnas.

Como consequência da inclinação do voto mais para a direita, também deveremos observar a eleição de um Congresso Nacional majoritariamente orientado para a direita. Partidos como PL, PP, Republicanos e União Brasil, por exemplo, tendem a eleger expressivas bancadas.

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