Após reunião com Arthur Lira, o deputado Danilo Forte (União-CE), relator da PEC dos Benefícios, declarou que não vai mais alterar o texto aprovado pelo Senado. “Temos a pressão do cronograma de trabalho. Tem que encerrar tudo até 15 de julho. Temos a demanda e a necessidade da população faminta” disse.
De acordo com a presidente da comissão especial, Celina Leão (PP-DF), o relatório de Danilo deve ser lido ainda nesta terça-feira (05), depois da sessão do Congresso para a análise de vetos. Leão afirmou ao Brasilianista que o governo busca aprovar a PEC na comissão especial e no Plenário no mesmo dia, o que, considerando o pedido de vista da oposição, levará a votação da proposta para esta quinta-feira (07).
Posição do Governo na PEC dos Benefícios
Em conversa com o Brasilianista, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), declarou que o Palácio ainda lutava para que o texto da PEC dos Benefícios permanecesse inalterado na Câmara. Assim, não seria necessária uma reanálise do Senado. O governo rejeita, inclusive, a ideia de retirada do estado de emergência, como foi sugerido pelo relator, Danilo Forte.
Atrasos na votação da PEC
Questionado sobre a mobilização da oposição, que quer apresentar pedido de vista, Barros disse que o movimento pode, no máximo, adiar a votação em Plenário para a semana que vem, o que não diminui a chance de aprovação. Ainda assim, ele afirmou que uma nova reunião com a oposição deve ser realizada na tarde desta terça-feira (05), de modo a evitar o pedido de vista e possíveis estratégias.