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Parcerias Público-Privadas em iluminação pública podem triplicar até 2024

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A adoção de parcerias público-privadas no segmento de iluminação pública pode aumentar em até três vezes nos próximos dois anos, passando dos atuais 60 contratos para 150, em decorrência do processo de expansão que se observa no setor. Há mais de 400 projetos em andamento no país.

A entidade que reúne empresas do setor (Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública-ABCIP) realizou uma pesquisa para dimensionar o potencial de crescimento do uso de Parcerias-Público Privadas (PPPs) de iluminação pública.

O público-alvo da pesquisa foram concessionárias que operam na forma de PPP, empreendedores interessados no setor, fornecedores de equipamentos, insumos e soluções tecnológicas para iluminação pública, além de consultorias e instituições financeira.

O resultado do levantamento mostrou que os empresários ouvidos no estudo estão otimistas em relação ao setor. E o triênio 2022-2024 pode ser o maior volume de negócios desde 2014, quando a gestão passou das distribuidoras de energia para as prefeituras. A partir de 2017, com o apoio do BNDES e Caixa Econômica às prefeituras o setor ganhou impulso. No momento, empresários estão confiantes em relação aos próximos anos.

“Os agentes, investidores, acionistas e fabricantes de equipamentos estão otimistas esperando um crescimento exponencial até 2024. A expectativa é que o setor chegue a 150 contratos nos próximos anos”, disse o presidente da ABCIP, Pedro Vicente Iacovino.

Esse tipo de PPP desperta interesse de empresas porque são custeados com as receitas da Contribuição de Serviço de Iluminação Pública (Cosip) debitadas das contas de energia dos contribuintes. Trata-se de dinheiro carimbado dos municípios destinado à conta de iluminação pública.

A pesquisa da ABCIP mostrou que 68% dos grupos empresariais não teriam interesse por essas concessões caso a Cosip não existisse e a garantia do projeto dependesse de outro recurso não vinculado em lei. Atualmente, as PPPs atendem quase 20% da população brasileira, com investimentos que já somam R$ 22,2 bilhões, além da redução significativa na conta de luz das prefeituras.

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