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Lula lidera com 43%; Bolsonaro tem 33%, aponta BTG/FSB

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A pesquisa BTG/FSB, divulgada nesta segunda-feira (27), mostra um cenário de estabilidade na sucessão. O ex-presidente Lula (PT) lidera com 43% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo lugar com 33%. No levantamento anterior (13 de junho), Lula aparecia com 44% e Bolsonaro tinha 32%. As oscilações estão dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) registra 8%. A senadora Simone Tebet (MDB) aparece com 3%. E os demais candidatos somam 4%. Brancos, nulos e indecisos somam 8%.

É interessante observar que temos um cenário bastante consolidado. As intenções de voto dos dois primeiros colocados – Lula e Bolsonaro – na estimulada (43% e 33%, respectivamente) é muito parecido com o voto espontâneo, onde Lula registra 40% e Bolsonaro aparece com 31%. Nota-se que a distância entre eles é praticamente a mesma: 10% na estimulada e 9% na espontânea.

Neste momento, de acordo com os números do BTG/FSB, não é possível afirmar se a eleição terá um ou dois turnos, já que Lula teria hoje 47,82% dos votos válidos.

Num eventual segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 52% a 37%. Brancos, nulos e indecisos somam 10%. Na pesquisa anterior, Lula tinha 54% e Bolsonaro aparecia com 36%.

Bolsonaro encontra dificuldades no segundo turno por conta de sua elevada rejeição (57%), a mais alta entre os pré-candidatos. Em seguida aparecem Ciro (51%), Lula (44%) e Simone (27%). Interessante observar que Simone ainda é muito desconhecida (59%), o que pode indicar um espaço de crescimento para a senadora do MDB.

Além da rejeição, outro problema para Jair Bolsonaro é a avaliação negativa (ruim/péssimo) do governo, que soma 50%. A avaliação positiva (ótimo/bom), por outro lado, atinge 29%. E o índice regular é de 21%. Entre quem avalia o governo negativamente (50%), 40% consideram a gestão “péssima”. No outro extremo, quem considera o governo “ótimo”, soma apenas 13%.

A vantagem de Lula nas pesquisas e a avaliação negativa do governo é decorrente, sobretudo, da economia. Para 63% dos entrevistados, a situação econômica do país é “ruim/muito ruim”. Por outro lado, apenas 14% consideram a situação “boa/muito boa”. E 22% a avaliam como regular.

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