Início » Restos mortais de indigenista e repórter inglês chegam a Brasília

Restos mortais de indigenista e repórter inglês chegam a Brasília

A+A-
Reset
DestaqueInternacional

Os restos mortais encontrados durante as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e pelo colaborador do jornal britânico, The Guardian, Dom Phillips na Amazônia chegaram a Brasília em aeronave da Polícia Federal às 18h34 desta quinta-feira (16).

Os corpos chegaram em caixões que foram carregados por policiais federais, entre eles o diretor-executivo da instituição, delegado Sandro Avelar. Os restos mortais serão periciados a partir desta sexta-feira (17) pelo Instituto Nacional de Criminalística, no Setor Policial Sul.

O indigenista brasileiro e o jornalista inglês desapareceram em 5 de junho, na região do Vale do Javari, na Amazônia. Como os corpos estão em estágio avançado de decomposição, os peritos farão exames de DNA para comparar os vestígios à genética de familiares de Pereira e Phillips. Também poderão ser feitos exames da arcada dentária. Os resultados das análises devem sair em até 10 dias. A perícia também deve apontar qual foi a causa da morte.

Após dizer que Bruno Pereira e Dom Phillips faziam “aventura não recomendada” pelo Vale do Javari, onde acabaram assassinados por um pescador, o presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou sentimentos e confortos aos familiares do indigenista e do jornalista britânico.

“Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos”, escreveu ele no Twitter, respondendo a uma nota de pesar pela morte da dupla publicada pela Funai.

Após dizer que Bruno Pereira e Dom Phillips faziam uma “aventura não recomendada” pelo Vale do Javari, onde acabaram assassinados por um pescador, o presidente Jair Bolsonaro (PL) desejou nesta quinta-feira (16) sentimentos e confortos aos familiares do indigenista e do jornalista britânico.

“Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos”, escreveu ele no Twitter, respondendo a uma nota de pesar pela morte da dupla publicada pela Funai (Fundação Nacional do Índio).

No depoimento em que confessou o assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips, o pescador Amarildo Oliveira, o “Pelado”, disse que cometeu o crime porque estava contrariado com as ações do indigenista em desfavor da pesca e da caça ilegais no Vale do Javari, no extremo oeste do Amazonas. Ao revelar o local em que enterrou os corpos, o pescador negou ter executado o crime a mando de alguém. A polícia, no entanto, trabalha com a suspeita de ele ter cumprido ordem de algum atravessador para quem trabalha.

Bruno PereiraDom PhillipsThe Guardian

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Aceitar Saiba mais