Com novo aumento no diesel, caminhoneiros falam em greve

Depois da Petrobras ter anunciado reajuste de 8,8% no Diesel, lideranças de caminhoneiros voltaram a falar em cruzar os braços. À Arko Advice, Wallace Landin, o “Chorão”, disse que a categoria está inclinada a uma mobilização, mas admite o receio de não ter apoio da sociedade. “Uma greve não está descartada. Estamos conversando com os setores, o pessoal do fretamento e os motoboys. No dia 21 de maio faz quatro anos da nossa paralisação. Vamos ver se é isso que a sociedade quer”, declarou. Chorão, que é presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) se refere à paralisação de caminhoneiros em maio de 2018, com extensão nacional e grande impacto no desabastecimento das capitais.

A percepção é compartilhada pelo diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), Litti Dahmer. Segundo ele, a base da categoria começa a se mobilizar por um posicionamento mais duro sobre o preço dos combustíveis.

“Por mim, a gente já estaria na rua há muito tempo, mas não são só os caminhoneiros que parecem acomodados, mas sim a população brasileira”, declarou. Litti explica que a pressão da categoria é pela revisão da Política de Paridade de Importação (PPI), o que só poderia acontecer com a mudança de composição da diretoria da Petrobras. “Não dá para mandar nosso petróleo para fora enquanto nossas refinarias estão ociosas em capacidade de refino. Isso aumenta o preço do combustível. É querer engordar o bolso dos acionistas estrangeiros, sugando isso do brasileiro”, pontua.

Postagens relacionadas

Funai quer aprovar projeto de porte de arma para seus servidores. Entenda

Trabalhadores argentinos fazem greve geral contra reformas de Milei

Eleições 2024: cerca de 50% das pesquisas são autofinanciadas

Usamos cookies para aprimorar sua experiência de navegação. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies. Saiba mais