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Eleitores de baixa renda e do Nordeste sustentam vantagem de Lula sobre Bolsonaro

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A pesquisa Datafolha divulgou a íntegra do último levantamento. Ao observarmos a segmentação dessa pesquisa é possível observar uma forte divisão social e regional do país.

Ao cruzarmos as intenções de voto considerando a renda dos entrevistados, observamos que, das quatro faixas de renda, Lula vence Jair Bolsonaro apenas no segmento com renda mensal de até 2 salários mínimos. Nesse público, Lula tem 51% das intenções de voto contra apenas 19% de Bolsonaro.

Na faixa de renda de mais de 2 a 5 salários, Lula está numericamente à frente de Bolsonaro – 36% a 33%. Porém, como a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.

Entre a faixa de renda de 5 a 10 salários, Bolsonaro vence Lula por 38% a 27%. E entre quem recebe acima 10 salários, a vantagem de Bolsonaro é ainda mais expressiva: 39% a 26%.

Situação similar ocorre quando comparamos as intenções de voto comparando com variável renda. Lula tem larga vantagem sobre Bolsonaro no Nordeste (41% a 18%).

No Sudeste, Lula está numericamente à frente (26% a 22%), porém há empate técnico. No Sul, Bolsonaro vence Lula (29% a 24%). E no Norte/Centro-Oeste, também temos uma situação de empate: 27% a 26% em favor de Lula.

Conforme temos afirmado, a questão regional terá um peso importante nas eleições presidenciais. Desde 2006, o Nordeste é um reduto lulista. A tendência é que isso continue ocorrendo nesta disputa. O Centro-Oeste e Sul são redutos que pendem para a direita desde 2006. Assim, Bolsonaro deve vencer Lula nessas duas regiões. O Norte, neste momento, pende para Lula.

E no Sudeste, há um quadro de empate técnico. Ao que tudo indica, o Sudeste, sobretudo pela força de São Paulo (SP), Minas Gerais (MG) e Rio de Janeiro (RJ), os três maiores colégios eleitorais do país, tendem a ser decisivos no pleito.

Também teremos uma forte divisão social do país. Temos uma tendência dos mais pobres votarem em Lula, o que vem ocorrendo desde 2006. A classe média está se dividindo como e

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