Rachel Vargas Na carta aberta enviada ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o PSDB deixa claro de que Leite ainda pode ser o nome do partido na corrida eleitoral de 2022. Políticos que assinam o documento reconhecem em conversas reservadas que esse movimento pode se concretizar, ainda mais diante da resposta tímida de João Doria nas pesquisas eleitorais. Leite tem sido cortejado por Gilberto Kassab para disputar a presidência da República pelo PSD.
Um trecho da carta diz: “Outubro se avizinha. O momento é de união em torno de um projeto que recoloque a Nação no caminho certo.” Mais à frente, o documento, assinado inclusive por aliados de Doria, rejeita a ideia de Leite sair da sigla neste momento. “Não admitimos a possibilidade de o perdermos, nesse momento crucial para a história do Brasil. O movimento cresce, reuniremos as forças necessárias, a missão será dada, e, certamente, como de costume, vitoriosamente cumprida.”
Para pessoas próximas a Leite ouvidas pela Arko, essa sinalização deve ter um peso importante na decisão do tucano, que vem sendo flertado pelo PSD de Gilberto Kassab. Nas redes sociais, o governador se manifestou sobre a carta. “Eu quero mudar o Brasil. E estou conversando com muitos que têm esse mesmo sentimento e vontade. Naturalmente, o PSDB é a conversa primeira e fundamental, já que é meu partido há mais de 20 anos”, declarou.
Leite segue afirmando que a manifestação demonstra que o partido está alinhado às preocupações dele com o país, o que permite manter o diálogo com o partido. “Me permite continuar esse diálogo interno para ver como o PSDB pretende ser protagonista no processo nacional, junto com outras forças políticas do centro democrático.
