O ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou na semana passada que não concorrerá ao Senado pelo Rio Grande do Norte na eleição de outubro, pois teria de disputar a vaga com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. No dia 31 deste mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) trocará onze ministros que vão disputar cargos eletivos. Fábio decidiu permanecer à frente de sua pasta também para “dar prioridade à implantação da rede 5G” no país, conforme afirmou. Ao participar de evento em São Paulo (CEO Conference 2022), o ministro reforçou o compromisso assumido pelas operadoras que venceram o leilão realizado no início de novembro. Essas empresas terão que seguir o cronograma definido no edital do leilão e implantar o 5G em “todos os municípios do país, inclusive comunidades indígenas e quilombolas, que receberão um padrão mínimo de internet com alta velocidade”. “O prazo para que as 27 capitais recebam a tecnologia é julho deste ano”, disse. O ministro destacou o perfil não arrecadatório do leilão, “que destinou grande parte dos R$ 47 bilhões captados para investimentos em conectividade no Brasil”. Entre as obrigações previstas, citou o “Norte Conectado, que já começou a lançar cabo de fibra óptica subfluvial, que irá conectar mais de 10 milhões de pessoas na região amazônica.” O ministro citou os efeitos do leilão na economia, detalhando que a tecnologia 5G terá impacto transversal em diversos setores, caso do agronegócio, “que poderá criar fazendas inteligentes, reduzindo o desperdício e aumentando a produtividade”. Haverá cobertura com padrão de 4G em todas as rodovias federais. |
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