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Projetos sobre combustíveis provoca dúvidas e descrença entre senadores

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Às vésperas de votar as propostas que sugerem formas de baratear o preço dos combustíveis, parlamentares consultados pela Arko Advice ainda estão indecisos sobre os projetos. Senadores afirmam que, durante o feriado, as negociações praticamente estagnaram e pouco se avançou. A maioria dos parlamentares está retornando a Brasília nesta terça-feira (8) e tem dúvidas sobre o mérito das matérias.

Apesar do relator ter feito concessões para buscar aderência em plenário, há quem diga que as mudanças ainda não agradam e são pouco resolutivas. O sentimento de insatisfação toma até aliados do relator, Jean Paul Prates (PT-RN). O colega de partido e autor de uma das matérias, Rogério Carvalho (PT-SE) ficou contrariado com a retirada do imposto de exportação do PL 1472/2021, demanda de diversos lados, inclusive do governo. Não há previsão, por ora, de Jean Paul apresentar novos pareceres.

Enquanto isso, o Palácio do Planalto busca, em reunião nesta terça-feira (8), uma saída em conjunto com a equipe econômica, Ministério de Minas e Energia, Casa Civil e Petrobras. As saídas estão na mesa e vão desde a implementação de um programa de subsídio aos combustíveis até a utilização de crédito extraordinário para compensar a queda nos preços caso seja decretado estado de calamidade pública.

Apesar disso, há quem veja na tomada de dianteira do governo uma forma de assumir a paternidade do que será a solução dos problemas. Outro sentimento em comum entre a maioria dos ouvidos também é de que, além dos preços, o que mais preocupa os envolvidos é o efeito na corrida eleitoral. Tudo isso seria justificável diante do momento incerto que a guerra na Ucrânia provoca no mercado de petróleo. “Guerra é guerra. Tudo que pode vir é exceção, não é a regra”, afirmou uma fonte do governo à Arko.

A votação dos projetos está prevista para a quarta-feira (9), às 16h00, em Sessão Deliberativa Ordinária, no Plenário do Senado Federal.

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