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Executiva do PSDB vota a favor da criação de federação partidária com Cidadania

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Em reunião nesta quinta-feira (27/1), a Executiva Nacional do PSDB aprovou por unanimidade a possibilidade de formação de federação partidária com o Cidadania.

“Temos um levantamento preliminar que indica que a federação é bem-vinda”, declarou o presidente do PSDB, Bruno Araújo. “Precisamos avançar no regramento para essa convivência. O Cidadania tem sido parceiro importante do PSDB e há convergência política tanto nas eleições quanto no Legislativo”.

O Cidadania deve marcar uma reunião para a próxima semana para deliberar sobre a federação. Além das aproximações já adiantadas pelas lideranças nos Estados, as conversas continuarão sendo conduzidas pelo pelo presidente Bruno Araújo, o secretário-geral Beto Pereira e os líderes na Câmara, Adolfo Viana, e no Senado, Izalci Lucas, com o objetivo de mapear e aparar eventuais arestas regionais.

Líderes tucanos defenderam que a decisão final sobre a Federação com o Cidadania seja tomada o quanto antes, para que também se definam mais rapidamente as chapas que vão disputar as eleições estaduais e nacionais.

Na quarta-feira (26), o líder do Cidadania no Senado, Alessandro Vieira, disse à Arko Advice que existem obstáculos a serem enfrentados antes de uma possível união dos partidos. “Existem entraves nos palanques regionais e nas regras de governança, como por exemplo em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pará”, disse Vieira.

De acordo com o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas, apesar das negociações estarem acontecendo, as tratativas dependem de uma nova regulamentação do TSE para as federações partidárias. O tribunal definiu a data limite de 1° de março para que as federações sejam oficializadas, prazo que tem sido considerado insuficiente por lideranças partidárias.

O senador Izalci Lucas (DF) também é pré-candidato ao Governo do Distrito Federal, afirmou que o partido tenta construir uma aliança que una outros dois pré-candidatos ao governo local: os senadores Reguffe (Podemos) e Leila Barros (Cidadania). Uma das formas de tirar essa união do papel seria uma federação partidária.

Para o senador Alessandro Vieira, é importante que se evite um monopólio nas regras de governança, que consiste na divisão de cadeiras no órgão de direção, definição de critérios para escolha de candidaturas quando os dois partidos possuem candidatos.

A formação de federação partidária foi regulamentada no final do ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), depois de aprovada pelo Congresso. Os partidos têm até abril para formalizar as alianças.


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