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Moro diz que CPI contra ele seria “tiro no pé”

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O deputado federal, Paulo Teixeira (PT-SP), usou suas redes sociais no último sábado (22), dizendo que irá pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), contra o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos), para investigar suposto conflito de interesse enquanto Moro trabalhava na Alvarez & Marsal, uma empresa norte-americana.

“Vou pedir uma CPI por conflito de interesse: A Álvares (sic) & Marsal foi contratada para fazer a recuperação judicial das empresas que foram processadas pelo juiz da 13ª Vara de Curitiba. O valor pago foi de R$ 750 milhões. Quem a empresa contratou como consultor? Foi Sérgio Moro”, escreveu o deputado federal.

O pedido do deputado tem como base os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU), que apura possíveis irregularidades da atuação de Moro no escritório. O TCU analisa se atos de Moro como juiz da Lava Jato fragilizaram a situação econômica de empreiteiras.

Em entrevista para o UOL News, na manhã desta terça-feira (25), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse não ver necessidade de uma CPI para investigar corrupção no serviço prestado pelo ex-ministro à empresa Alvarez & Marsal.

Em contrapartida, Moro usou sua rede social para comentar a entrevista de Gleisi, “o PT recuou da ideia de criar uma CPI contra mim. Percebeu que além de não haver justificativa legal, seria um tiro no pé, pois a CPI seria uma oportunidade de relembrar aqueles que realmente receberam suborno das empresas investigadas na Lava Jato escreveu em seu Twitter.

Para ser protocolado, o pedido de instalação da uma CPI contra Moro é necessário de ao menos 171 assinaturas dos 513 deputados.


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