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Funcionários do BC anunciam nova paralisação

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O Sindicato dos Funcionários do Banco Central (Sinal) anunciou uma nova paralisação para o dia dia 9 de fevereiro durante toda a manhã, das 8h às 12h. Foram os funcionários do BC que puxaram a paralisação da última terça-feira (18), com protestos em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia. De acordo com o sindicato, cerca de 50% dos funcionários aderiram ao movimento. A meta para a próxima paralisação é atingir 65% de adesão.

De acordo com a entidade, durante o período poderá haver interrupção parcial do atendimento ao público, da distribuição de células, da manutenção de sistemas informatizados e da prestação de informações para o sistema financeiro.

O grupo tenta marcar uma nova reunião com Roberto Campos Neto para discutir o reajuste, mas não se mostra otimista quanto à concessão do aumento salarial.

“A nossa conversa com o Presidente do BC, Roberto Campos Neto, está sendo produtiva e positiva. Contudo, as últimas declarações do presidente Bolsonaro, do deputado Ricardo Barros e do ministro Paulo Guedes sugerem que o reajuste será dado somente para os policiais federais, excluindo os servidores do BC”, escreveu o sindicato em nota enviada à Arko Advice.

A crise teve início na votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022. Em dezembro, o governo firmou acordo para atender parcialmente a demanda de profissionais de segurança pública e destinar R$ 1,7 bi para a reestruturação de carreiras da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Os demais servidores federais pedem que, se houver reajuste, que seja para todos.

Reunião com o STF

Em outra frente da campanha salarial, a reunião entre servidores do Judiciário e a ministra do STF, Rosa Weber, na quinta-feira (20) acabou sem resultados concretos. Na reunião, representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe) apresentaram estudos sobre a necessidade de recomposição salarial para o funcionalismo público.

Em resposta, Rosa Weber ressaltou que está na presidência do STF apenas como substituta de Luiz Fux, que está de férias, mas que levaria as demandas ao ministro. Agora, o sindicato tenta marcar uma nova reunião, mas com Luiz Fux.


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