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Braskem começa projeto de estabilização e drenagem em Maceió

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Na quinta-feira (6/1) a Braskem começou o projeto de estabilização e drenagem da Encosta do Mutange, em Maceió. A obra está prevista no Acordo Socioambiental firmado entre o Ministério Público Federal e a empresa, com participação do Ministério Público Estadual, em dezembro de 2020. Por se tratar de uma encosta, o local é naturalmente instável e, ao longo dos anos, foi ocupado de forma irregular e desordenada.

As obras serão divididas em quatro etapas e realizadas em uma área com cerca de 200 mil m². A primeira fase é a demolição de aproximadamente dois mil imóveis; em seguida, vêm as obras de terraplenagem para suavizar as inclinações do terreno e a construção de um sistema de drenagem que proporcionará o direcionamento seguro da água das chuvas; a quarta e última etapa é o plantio de cobertura vegetal, ampliando, assim, a área verde de Maceió. A previsão é que o trabalho seja concluído até o final de 2022.

Cada uma das etapas é licenciada e autorizada pelos órgãos competentes, que acompanham a realização dos trabalhos. A demolição começa na parte mais plana, com aproximadamente 74 mil m² em uma região que tem cerca de 227 imóveis, localizados ao longo da Avenida Major Cícero, na base da Encosta do Mutange. Na sequência, vem a demolição das edificações localizadas nas áreas íngremes.

Para a demolição dos imóveis a empresa deve contratar cerca de 70 operários, número que pode chegar a 200 profissionais no pico do trabalho. Toda a área está cercada com tapumes e tem placas de sinalização indicando que apenas pessoas autorizadas podem circular no local.  

Segurança

Um sistema de monitoramento da encosta, composto por tecnologia de ponta, será instalado para garantir a segurança na execução do projeto e atestar a eficácia das obras de engenharia. Há ainda, uma Estação Meteorológica para fazer o monitoramento climático. Esses dados, juntamente com as outras medições, serão usados para acompanhar a estabilidade da região.  

Foi montado um canteiro operacional, onde a maior parte dos materiais de demolição será reciclada para que possa ser reutilizada na construção civil e cedida sem custo para órgãos públicos e entidades sem fins lucrativos que tenham interesse no material. Esta atividade está devidamente licenciada e autorizada pelos órgãos competentes, que serão convidados a participar de uma operação assistida e terão a oportunidade adicional de propor melhorias, caso sejam identificadas. Os materiais que necessitam de destinação específica serão doados para cooperativas de reciclagem ou encaminhados para destinação ambientalmente adequada.


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