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Movimento de funcionários do BC beira 50% de adesão, diz sindicato

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De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), o movimento de adesão às listas de entrega das comissões e não assunção de comissões já beira 50%. Dos 3,5 mil servidores na ativa, 1,7 mil assinaram as listas. Os servidores passaram a pressionar por reajuste após o Congresso Nacional aprovar, no orçamento de 2022, a liberação de verba para a correção de salários de carreiras da segurança pública.

“A entrega das comissões não é imediata. A ideia é que todo mundo assine a lista, para termos uma construção coletiva. No futuro, vamos colocar que, se não tiver avanço, o coletivo vai entregar as comissões”, explica o presidente do sindicato, Fábio Faiad.

Frente à pressão, o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, deve se reunir com os representantes da categoria na próxima terça-feira (11). De acordo com Faiad, por enquanto, a paralisação de aviso marcada para o dia 18 de janeiro está mantida.

Pressão por reajustes

A crise teve início na votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022. Em dezembro, o governo firmou acordo para atender parcialmente a demanda de profissionais de segurança pública e destinar R$ 1,7 bi para a reestruturação de carreiras da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Logo em seguida, auditores fiscais, insatisfeitos com o tratamento do governo à categoria no Orçamento de 2022, entregaram pedidos de demissão coletivos. Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), a falta de solução para acordos salariais relativos ao “bônus de eficiência”, ganho por metas alcançadas nos últimos 5 anos incomoda funcionários-chefes da Receita.


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