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Leilões de saneamento movimentarão R$ 8,3 bilhões neste mês

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Previstos para este mês, leilões no setor de saneamento básico poderão levar à contratação de R$ 8,3 bilhões em investimentos na modernização dos serviços de abastecimento de água potável e em tratamento de esgoto.

Dois projetos se destacam: os Blocos B e C, em Alagoas, e o Bloco 3 da Cedae, no Rio de Janeiro, que não despertou interesse no leilão da empresa de saneamento do estado, realizado em 30 de abril. Mas há também licitações de menor porte em municípios como Teresópolis (RJ) e Goianésia (GO).

Os projetos de Alagoas, que deverão ser licitados no dia 13, deverão registrar forte competição. Oito grupos chegaram a estudar os ativos. Serão ofertados dois blocos regionais, sendo que o lote B inclui 34 municípios do Agreste e do Sertão. Já o lote C reúne 27 cidades no litoral e na Zona da Mata.

Ao todo, estão previstos cerca de R$ 2,9 bilhões de investimentos ao longo de 35 anos de contratos. Vencerá a disputa quem oferecer o maior valor de outorga. Em relação ao Bloco 3 da Cedae, a competição deverá ficar entre grupos que já operam no estado, especialmente Aegea, Iguá e Águas do Brasil. As duas primeiras empresas foram as vencedoras do leilão da Cedae.

Recursos do FGTS

A proposta para uso de até R$ 19,7 bilhões de recursos do FGTS feita pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) foi aprovada pelo conselho curador do Fundo. Os recursos serão usados no financiamento de projetos de saneamento entre 2022 e 2025.

Pelas estimativas, um contingente superior a 13,5 milhões de pessoas se beneficiará com obras nesse período. Em 2022, poderão ser financiados até R$ 4,7 bilhões, sendo o maior volume, de R$ 4 bilhões, para intervenções do Programa Saneamento Para Todos, coordenado pelo ministério. O restante deve ser direcionado a operações no mercado de saneamento.

Para o diretor de Financiamento de Projetos da Secretaria Nacional de Saneamento do ministério, Alfredo Carvalho, o orçamento do FGTS aprovado vai permitir investimentos significativos, geridos pela Secretaria Nacional de Saneamento do MDR, que envolvem impactos positivos diretos tanto no desenvolvimento econômico das cidades quanto no meio ambiente, na economia, no turismo e, sobretudo, na saúde da população.


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