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Eletrobras escolhe bancos que farão oferta de suas ações

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O conselho de administração da Eletrobras aprovou a contratação de um sindicato de bancos para estruturar a oferta de ações (“follow-on”) no âmbito do processo de privatização da companhia. Em comunicado, a estatal informou que os coordenadores líderes do processo do “follow-on” serão: Bank of Americ; BTG Pactual; Goldman Sachs; Itaú BBA; e XP Investimentos.

Ainda segundo a Eletrobras, os “bookrunners” (responsáveis pela oferta pública de ações) serão: Bradesco BBI; Caixa Econômica Federal; Citi; Credit Suisse; JP Morgan; Morgan Stanley; e Safra. A empresa projetou que a oferta de ações que diluirá a participação da União na empresa ocorrerá até maio de 2022, mais tarde do que o esperado.

Ao mesmo tempo, é aguardada a deliberação pelo TCU do preço das outorgas a serem pagas ao governo, além do aporte à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) a partir da capitalização com recursos privados. Para o presidente da companhia, Rodrigo Limp, não há, no momento, expectativa de atraso para além de maio. Mas ele observou que a privatização pode até não ocorrer, caso o preço das ações fique abaixo do mínimo definido no PPI.

Limp explicou ainda que há desafios que podem gerar ajuste nas datas da privatização, mas que a companhia está trabalhando para mitigá-los: “Temos tido várias ações judiciais, em todas as esferas. Estamos monitorando de perto para evitar qualquer desvio no cronograma.” Limp confirmou que a companhia mantém a meta de realizar uma oferta de ações na Bolsa de Nova York (Nyse) como parte do processo de capitalização.

No Brasil, há a intenção de aderir ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), depois da privatização. Trabalhadores vão poder usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para adquirir ações ao longo do processo, conforme modelagem apresentada pelo governo. A União detém 60% das ações da Eletrobras e a proposta é ficar com 45%. Assim, deixaria de ter a maioria das ações, mas continuaria sendo a principal acionista. O governo quer arrecadar cerca de R$ 100 bilhões com a operação.


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