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Reforma do IR pode incluir legalização dos jogos de azar

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O senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator do Projeto de Lei 2337/21 que trata de mudanças no pagamento do Imposto de Renda, se reuniu nesta quinta-feira (23/9) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para discutir a matéria.

Entre as principais mudanças que o texto do PL traz, está a atualização da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física, que reajusta a faixa de isenção de R$ 1.903,98 para R$ 2.500 mensais. O projeto já foi aprovado na Câmara, e a expectativa no Senado também é de aprovação, mas com alterações. Se isso ocorrer, o texto terá que retornar ao exame dos deputados.

Entre os ajustes previstos no texto, o senador quer incluir a legalização dos jogos de azar, que de acordo com estimativas feitas por ele, pode gerar até R$ 50 bilhões por ano em arrecadação.

A ideia é polêmica e pode desagradar a base evangélica do presidente Jair Bolsonaro, mas o senador defende que essa é uma forma eficaz de arrecadação para ajudar o governo a compensar cortes maiores na taxação das empresas. “Se houver perda de receita [com a reforma], temos que achar alternativas. Uma delas pode ser os jogos”, disse à Bloomberg News em entrevista na quarta-feira (22/9).

Ele também é relator de um projeto de lei em separado que visa legalizar os jogos de azar. A reforma do Imposto de Renda precisa ser aprovada até o final do ano para financiar o novo programa social do governo. Na próxima segunda-feira (27/9), Ângelo Coronel deve se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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