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Bolsonaro busca nas ruas o apoio que não tem nas instituições, avalia Murilo de Aragão

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As manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro no feriado do dia 7 de setembro, provocaram uma movimentação entre os atores políticos do Brasil, muito por causa do tom elevado usado pelo presidente em seus discursos nos atos de Brasília e da Avenida Paulista e pelos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A preocupação de que haja uma ruptura política balançou o mercado nesta quarta-feira (8/9), mas segundo analisam especialistas da Arko Advice, os atos enfraquecem o governo politicamente, principalmente pelos ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que tensiona ainda mais a relação entre os poderes.

“O fato é que em tudo que aconteceu nos últimos 45 dias, reduziu muita a capacidade política do Governo”, disse Murillo de Aragão, cientista político e presidente da Arko, em live transmitida exclusivamente para clientes Arko Private.

“Essa medida provisória, mudando o marco legal da internet no Brasil, já despertou uma reação gigantesca e, inclusive, ela pode até ser devolvida, né? A gente tem que ver aonde vai chegar se é primeiro na Câmara ou no Senado (…) então não é fácil nessa imposição, dessa mudança de regra imaginada pelo Presidente da República”, completou.

Sobre a possibilidade de abertura de um processo de impeachment, o vice-presidente da Arko, Cristiano Noronha, explica que a decisão está nas mãos do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. “Se há um fato determinado e assinaturas suficientes, o presidente da casa tem que mandar instalar a abertura do processo”. Lembrando que o STF não pode exigir abertura do processo, sendo competência exclusiva do presidente da Câmara.


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