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Banco Central anuncia mudanças nas regras do Pix para evitar sequestros e roubos

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O Banco Central (BC) anunciou na tarde desta quinta-feira (27/8) mudanças nas regras do Pix. Agora, o sistema terá limite de transações de R$1000 durante a noite, de 20h às 6h e maior prazo para efetivar pedidos de aumento. A medida é para dificultar a ação de criminosos que aproveitam da facilidade e rapidez do sistema para aplicar golpes e sequestros relâmpagos.

As mudanças também valem para transferências intrabancárias, cartões de débito e liquidação de TEDs. O BC também estabeleceu o prazo mínimo de 24 horas, e máximo de 48 horas, para efetivar pedidos de aumento do limite de transferência Pix dos usuários. Antes o prazo era de 30 minutos.

Os bancos também poderão reter uma transação por 30 minutos durante o dia ou 60 minutos durante a noite para a análise de risco da operação, sempre informando o cliente sobre a retenção.

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, João Manoel Pinho de Mello, afirmou que as alterações foram para aprimorar o sistema e novas medidas podem ser tomadas, se o BC julgar necessário. “As medidas impõem alguns incômodos ao usuário, mas são pela segurança”, disse. “Muitas vezes o sequestro não é tão relâmpago assim, o sequestrador fica com a vítima em coação durante horas”.

O BC não estabeleceu um data e afirmou que as instituições têm algumas semanas para se preparar e implementar as medidas. O anúncio veio depois de pedidos por parte dos bancos para que as regras do Pix fossem flexibilizadas. Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o Pix já movimentou mais de R$ 1,6 trilhão. O volume total de operações, até junho de 2021, é quase três vezes o de operações com TED e DOC, somadas.


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