Governo trabalha para equilibrar matriz de transportes, afirma Tarcísio

Ao retomar obras paradas e investir na concessão de empreendimentos à iniciativa privada, o Ministério da Infraestrutura trabalha para equilibrar a matriz de transportes brasileira. A avaliação foi feita pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, na última quinta-feira (29).

“Uma obra parada ou inacabada não gera taxa de retorno ou retorno social. (…) Como não vamos terminar uma obra que outro governo começou? Esse é o grande mérito deste governo, que não descontinuou nenhum projeto, manteve equipes que estavam engajadas em projetos de outros governos e manteve o portifólio”, afirmou, destacando que projetos de infraestrutura devem ser pensados no longo prazo.

Exemplos recentes foram a entrega de 102 quilômetros pavimentados da Transamazônica, que teve as obras retomadas em 2019 pelo governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, e a indicação como prioridade investimentos nas pontes do Rio dos Sinos (RS), na BR-135/BA e no fortalecimento do transporte ferroviário com o Ferrogrão, por exemplo.

“Tudo que nós estamos fazendo hoje é para termos uma matriz de transportes muito mais equilibrada daqui há 15 anos. Então, a descontinuidade é o principal risco da política pública”, ressaltou o ministro. O projeto da Ferrogrão, acrescentou Tarcísio, é o governo “pensando 10 anos na frente”.

Segundo um levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a matriz de transportes brasileira é composta, majoritariamente, de rodovias. O setor, de acordo com a FIESP, representa 59% de todo o sistema nacional, seguido de ferrovias (24%) e aquárias (13%). No estado de São Paulo, especificamente, o modal rodoviário é responsável por 93,1% da categoria.


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