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Racionamento: governo não estuda controle da energia elétrica

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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reafirmou, na última quarta-feira (23/6), que o governo não trabalha com a hipótese de racionamento de energia elétrica no país. A afirmação ocorreu durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados.

Para o enfrentamento à crise, segundo o ministro, o governo preparou um plano com cerca de 40 ações, com vistas à garantia da segurança e à continuidade do suprimento de energia elétrica para 2021 e 2022.

De acordo com Albuquerque, o Ministério de Minas e Energia e o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) têm adotado, desde 2020, medidas como o acionamento de geração termelétrica adicional, importação de energia elétrica do Uruguai e da Argentina e uma campanha de uso consciente de água e energia.

Bento Albuquerque também lembrou que a capacidade energética brasileira mais do que dobrou nos últimos dez anos, passando de 81 para 186 gigawatts. Segundo o ministro, a matriz elétrica do Brasil se diversificou, principalmente com as energias renováveis, como solar, eólica, biomassa.

Tarifas de energia e racionamento

Questionado sobre as tarifas de energia, Bento Albuquerque reafirmou a preocupação do governo Federal sobre o tema e que os cidadãos mais vulneráveis recebem um olhar diferenciado pelo MME, que faz um acompanhamento permanente. Sobre aumento das bandeiras tarifárias, o ministro esclareceu que essa é uma atribuição da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Para 2022, estamos trabalhando para eliminar riscos de racionamento, sempre com a pior situação, e é por isso que pretendemos chegar no final do ano em melhores condições para operar o nosso Sistema Interligado Nacional (SIN), desonerando o consumidor, para que não tenhamos bandeiras vermelhas. Rapidamente daremos a resposta que a sociedade está esperando e também precisando”, destacou Bento Albuquerque.

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