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Investir no agro brasileiro faz bem para o meio ambiente, diz ministra Tereza Cristina 

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Economia

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021, realizado na última terça-feira (1), que o investimento no agro é uma forma de beneficiar o meio ambiente. “Invistam no agronegócio sustentável brasileiro. Essa decisão fará bem não apenas às suas finanças, mas ao meio ambiente, às pessoas e à saúde”.

“Sabemos da existência de trilhões de dólares em busca de boas alternativas de investimento, melhores retornos e riscos menores. E o agronegócio brasileiro tem resposta para isso. Nosso mercado bancário e de capitais está maduro e pronto para receber investidores do mundo todo”, destacou, acrescentando que o agro brasileiro necessita de US$ 100 bilhões por ano para capital de giro.

A ministra ressaltou que a sustentabilidade já é um pré-requisito para os produtores rurais conseguirem recursos internacionais. Defendeu que, para melhorar o acesso ao mercado de investimentos verdes, é preciso desburocratizar o ingresso de recursos externos e acertar aspectos tributários.

Tereza Cristina participou do painel “Os 3 I’s da Agricultura: Inovação, Infraestrutura e Instrumentos Verdes”, a ministra apresentou as ações do Governo Federal nessas áreas e destacou que o agro brasileiro está pronto para receber investimentos internacionais.

Infraestrutura

A ministra também tratou de infraestrutura. Segundo ela, a logística ainda é um dos principais entraves para o setor agropecuário nacional, o que impacta na elevação dos custos de produção. Para melhorar esse cenário, citou diversos projetos em execução, como a complementação da BR-163, que vai facilitar o escoamento da produção do Centro-Oeste pela Região Norte, no chamado Arco Norte.

“O edital de concessão rodoviária da BR-163 foi publicado em 31 de março último e o leilão está marcado para o próximo dia 8 de julho. Eis aí excelente oportunidade de investimento estrangeiro no Brasil”.

Outras ações mencionadas foram o projeto de lei do Programa de Incentivo à Cabotagem, chamado “BR do Mar”, que vai aumentar em 40% a capacidade da frota marítima de cabotagem nos próximos três anos.

De acordo com o Governo Federal, a meta é dobrar, em oito anos, o transporte de cargas por ferrovias. Uma das obras é a conclusão da Ferrovia Norte-Sul para julho deste ano, permitindo conexões com a Ferrogrão, no futuro, e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO).

Inovação

A ministra ainda que a ampliação da conectividade no campo é imprescindível. Atualmente, apenas 23% do espaço agrícola brasileiro possui algum nível de cobertura por internet e, mesmo assim, de acordo com a ministra, o Brasil consolidou-se como potência agroambiental no cenário mundial.

O investimento em inovação tem crescido no país, levando à criação de 20 polos (universidades, think tanks, empresas privadas e investidores brasileiros e internacionais) e mais de 2 mil startups no agronegócio, que movimentaram US$ 200 milhões em 2019.

“O Brasil entra na era da agregação e captura de valor, priorizando tendências inovadoras no mundo como alimentos proteicos de base vegetal, carnes de laboratório, agricultura vertical, tecnologias de fermentação, entre todas que podemos descobrir”.

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