Os estudos para a desestatização da Nova Ferroeste foram entregues ao Ministério da Infraestrutura, na última terça-feira (18), pelos governadores Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul, e Ratinho Júnior, Paraná. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o material é promissor.
“Uma ferrovia que tem um potencial enorme de transformação de logística do Paraná, que, agregada à possibilidade de autorizações ferroviárias no futuro, vai conectar outras regiões”, avaliou o ministro da Infraestrutura.
Com 1.370 quilômetros de extensão, a Nova Ferroeste corta o estado do Paraná, desde Paranaguá até Cascavel, contando ainda com dois ramais. Um em direção ao sul, ligando Cascavel a Foz do Iguaçu, e outro, rumo ao norte, passando por Guaíra (PR) e seguindo até Maracaju, já no Mato Grosso do Sul. São esperados com o projeto, de acordo com o ministério, R$ 8 bilhões em investimentos, com capacidade de atrair cargas, inclusive, do Paraguai e da Argentina.